Substantivo é a palavra que dá nome aos seres: qualidades, ações, dentre outros, desde objetos, fenômenos, lugares, tais como: Karina, Brasil, doçura.
Exemplos de frases com substantivo:
A Karina é super meiga.
O Brasil é enorme.
A doçura dela me encanta.
Há vários tipos de substantivos: abstrato, comum, próprio, concreto, coletivo.
Os substantivos simples apresentam, em termos estruturais, apenas um radical, são chamados assim chamados por esse motivo.
Exemplos:
papel – casa – flor – livro – caneta
Os substantivos compostos são os que têm mais de um radical.
Exemplos:
guarda-roupa – girassol – passatempo – pombo-correio
Os primitivos são denominados assim em virtude do fato de não proverem de qualquer outra palavra pertencente à língua.
Exemplos:
faca – mãe – fruta – água
Os derivados são formados a partir de outras palavras que já existem.
Exemplos:
terreiro – pedregulho – folhagem – florista
Concretos porque dão nomes a seres de existência independente, que são representados por personagens reais ou imaginários.
Exemplos:
homem – água – saci – sereia – cão –fada
Os abstratos representam a categoria daqueles cuja existência depende de outros para se existir, representados pelos adjetivos, estados, ações e sentimentos.
Exemplos:
honestidade – tristeza – amor – pontapé – abraço (ação de abraçar) – tristeza
Os substantivos comuns são aqueles que designam todo indivíduo de uma espécie.
Exemplos:
praça – mulher – animal – país –cidade
Os próprios designam um indivíduo particular, único, inerente a uma espécie.
Exemplos:
Carlos – Avenida dos Montes – Palácio do Planalto – Itália
São aqueles que, muito embora estejam no singular, dão nome a um grupo de seres de uma espécie.
Exemplos:
flora – matilha – manada – penca – matilha – biblioteca
Por serem palavras que apresentam várias possibilidades, é importante que você anote algumas dicas que o auxiliarão a flexionar substantivos. Afinal, é quase impossível esperar que alguém grave todos eles e as suas múltiplas variedades de flexão, mas há uma série de normas e truques que podem ser usados para descobrir exatamente como deve ser feito o uso de um substantivo.
Vamos falar aqui, em profundidade, sobre a flexão de gênero, de número e de grau.
Uma dúvida muito normal para alguém que estuda sobre substantivos ocorre, normalmente, com os conceitos de “gênero” e “sexo”. Há diferença entre os dois!!
Os gêneros estão relacionados a todos os substantivos da língua portuguesa, sejam eles dotados de sexo ou não. Por exemplo: o cão, a gata, a colher, a raposa, o telefone e o lápis.
São considerados masculinos os substantivos que normalmente terminam com os artigos:
“o”
“os”
“um”
“uns”
E os femininos costumam ser precedidos dos artigos:
“a”
“as”
“uma”
“umas”.
Alguns substantivos referentes a pessoas ou animais apresentam uma diferença entre sexo e gênero: “cônjuge”, por exemplo, sempre será uma palavra masculina, ainda que o termo esteja relacionado a uma pessoa do sexo feminino.
O instrumento principal que dispomos, para classificar um substantivo quanto ao gênero, é o artigo. É ele que diferencia quando um substantivo como “estudante” é feminino ou masculino, uma vez que a palavra em si não deixa isso claro.
Temos, no português, dois gêneros e substantivos uniformes e biformes.Damos o nome de uniformes para aqueles que possuem uma forma única para os dois gêneros, como é o caso dos comuns-de-dois, como “Cônjuge”. Neles, o gênero precisa ser diferenciado pelo artigo, do contrário, será desconhecido.
O hóspede, a hóspede, o gerente, a gerente, a jornalista e o jornalista, o estudante, a estudante a capitalista, o capitalista, a imigrante, o imigrante, o cliente, a cliente, o caixa, a caixa, o agente, a agente, a dentista, o dentista, a doente, o doente, o fã, a fã, o colega, a colega, o paciente, a paciente.
Não é difícil entender ou flexionar estes quanto ao gênero, bastando aplicar o artigo adequado. Contudo, nos substantivos biformes, encontramos as maiores variações. E, por isso, é para eles que devemos dar nossa maior atenção.
A maioria daqueles que terminam em “o” e “a”, “ão” ou “ã”, “or”, “ês”, “l” e “z” é biforme. Tambem há aqueles cuja última sílaba é “essa”,“esa” e “isa” e formações que não se enquadram em absolutamente grupo algum.
É que dentro dos substantivos biformes temos palavras de formação irregular, como “ateu”, “ator”, “avô”, “embaixador”, “europeu”, “guri”, “judeu”, “mandarim”, “rei”, “galo”, “sultão” e “pigmeu”, por exemplo. estes exemplos têm uma forma peculiar de se modificar para o substantivo feminino, respectivamente “atéia”, “atriz”, “avó”, “embaixatriz”, “europeia”, “guria”, “judia”, “sultana”, “mandarina”, “rainha”, “galinha” e “pigmeia”.
Nesses casos, somente conhecendo ambas as palavras você conseguirá flexionar seu gênero. Uma boa estratégia para acabar com as dúvidas ao usar termos como estes nas suas redações é buscando ajuda em um dicionário. Lá, sempre estarão contidas tanto feminino quanto masculino de uma palavra.
Recorrer a um dicionário pode ser muito eficaz no caso dos substantivos biformes que têm palavras diferentes para masculino e feminino. Essa classe de palavras é um enorme impasse para quem está estudando português pela primeira vez. E a melhor forma que temos de nos familiarizar com elas é as conhecendo.
Ler bastante vai ajudar. Entretanto, listamos os mais comuns e recorrentes, dos principais substantivos biformes que são exclusivos para cada gênero a seguir:
genro, nora;
pai, mãe;
homem, mulher;
zangão, abelha;
bode, cabra;
boi, vaca;
cavalo, égua;
cavalheiro, dama;
cavaleiro, amazona; e
carneiro, ovelha.
Finalmente, na categoria dos substantivos biformes, temos aqueles que mudam o significado, se aplicados em gêneros diferentes, o que modifica totalmente o sentido que se quer dar a depender de seu uso.
Cláudio é o cabeça da reunião (chefe);
A minha cabeça está cheia de problemas (membro do corpo);
Entrei com o capital para comprar um carro (dinheiro);
Rio de Janeiro não é a capital do país, mas já foi (localização);
Hoje eu não escuto o rádio (aparelho); e
Não gosto de sintonizar essa rádio (estação).
Possivelmente, a mais fácil de se fazer, a flexão substantiva de número diz respeito a colocá-los no singular ou no plural. Em geral, na língua portuguesa, o plural é apresentado com a inclusão da letra “s” no fim das palavras, mas, como é típico do nosso idioma, há exceções para essa norma.
Se o plural de “gata” é “gatas” e o plural de “cachorro” é “cachorros”, a mesma regra não pode ser dita para aquelas palavras que terminam com as letras “al”, “el”, “ol” e “ul”. Nessas devemos substituir a letra “l” por “is”. Na prática:
papel – papéis;
jornal – jornais;
barril – barris;
anzol – anzóis;
anel – anéis; e
azul – azuis;
Contudo, tendo em vista que os substantivos são muitos e podem terminar, praticamente, com qualquer letra do alfabeto, temos exceções também naqueles cujas últimas letras são “r” e “z”. Para flexioná-los devemos acrescentar o sufixo “es”:
amor – amores;
dor – dores;
luz – luzes; e
cruz – cruzes;
Se há paroxítonas terminadas em “s”, o plural sempre varia. Por isso palavras como “ônibus” são iguais quando flexionadas. Substantivos em “x” são invariáveis, portanto “o xérox” e “os xérox” são a maneira correta de se escrever.
Mas, se essas palavras que terminam em “s” sejam oxítonas, para se tornarem plurais, elas obtêm o sufixo “es”. veja, por exemplo, em “país” que flexiona-se como “países”.
Todos os substantivos acabados em “n” formam plural em “es” ou “s”. É o caso de “pólen” e “pólens”. Os que terminam em “m”, são flexionados com adição do “ens”, como “armazém” que vira “armazéns”.
E por fim, toda terminação em “ão” pode virar “ões”, “ães” ou “ãos”. A depender da palavra que estamos flexionando. “pão” vira “pães” , mas “Eleição” vira “eleições” e “cidadão” transforma-se em “cidadãos”.
Se o plural dos substantivos simples parece difícil, o dos compostos pode fazê-lo se sentir um pouco mais perdido. Por isso macifique os conhecimentos anteriores antes de iniciar a estudá-los.
A flexão de grau é aquela que apresenta a grandeza de um certo substantivo. Ou seja, o seu aumentativo. A sua existência é para que não precisemos estruturar orações como “ele era um gato grande” sempre. E para que possamos, como alternativa, simplificar “ele era um gatão”.
Ainda que, comumente criadas com os sufixos “ão” e “ona”, pode-se fazer também com “inho” e “inha”, quando queremos indicar pequeneza.
Aumentativo e diminutivo são os dois graus do substantivo. Muito embora, na flexão, a nossa tendência seja estudá-los enquanto componentes das palavras eles também podem surgir associados a elas. Um “garotinho” é a forma sintética de dizer “garoto pequeno”, que, por sua vez, é a forma analítica de representar a mesma grandeza.
Temos, aqui, exemplificações de flexão de grau mais vistos que são:
amigo – amigão – amiguinho;
boca – bocarra – boquinha;
moça – mocetona – moçoila; e
povo – povaréu – poviléu